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Depoimentos

Presidente
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Presidente - Núcleo de Viseu
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   Parece que foi ontem e já passaram mais de 4 anos na presidência da Direção do Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes, cargo que me tem impulsionado para uma mão cheia de novas aprendizagens. Todos os dias surgem desafios sem os quais esta função tornar-se-ia um vazio.

   Confesso que antes de passar à situação da Reserva, o meu “conhecer” sobre esta Instituição, cingia-se meramente ao superficial. Ao abraçar este projeto, permitiu aceitar numa primeira fase, depois conhecer e aprender, posteriormente tentar melhorar, permitiu tomar contacto com uma faixa etária que não fazia parte do meu dia-a-dia, uma população cheia de experiências e vivências, ricas em sabedoria, sempre prontas a mostrar a sua ingenuidade, mas acima de tudo a sua verdadeira espontaneidade.

   À frente dos desígnios desta nobre instituição, sem desvirtuar as principais razões da sua existência e sem afastar dos seus conceitos originais, permitiu abordar e aprofundar uma infinidade de temas, bem como poder debate-los. É aqui que surge um grande desafio pessoal, e simultaneamente para a atual direção, saber um pouco da nossa história, só assim podemos aprender e tentar melhorar no futuro. Neste propósito, o Núcleo Museológico e Biblioteca, é e será futuramente um desafio para a perenidade do Núcleo, as pessoas passam, mas o património perdura.

  Estas simples palavras foi um desafio proposto pelas Estagiárias da Licenciatura de Educação Social da Escola Superior de Educação. Estes estágios, representam uma dupla vantagem: para o Núcleo e associados permitem contactar com jovens recém-licenciados, constatar as suas maneiras de pensar e de ver a sociedade, bem como a importação de conceitos académicos desconhecidos; para as estagiárias (escrevo no feminino de acordo com o padrão dos 3 estágios no Núcleo) permitem interagir com uma instituição que normalmente é desconhecida, e simultaneamente tomam o pulso a uma realidade etária diferente da habitual, mas provavelmente idêntica num futuro profissional.

António Colaço Gabriel

Tenente-coronel

vice-presidente
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Vice Presidente - Núcleo de Viseu

Honrar o passado, preservar a memória

 

    Não me recordo de um tempo em que não soubesse da Liga. Era pelo 9 de Abril, senhoras de boa vontade abordavam-nos no Rossio: pediam para a Liga.

    – Ponha no casaco do rapaz!

    Era um pequeno capacete azul acinzentado, preso à lapela por um alfinete de ama. Era um troféu. (Ainda tenho uns quantos.) E com ele vinham histórias. Histórias de combatentes, histórias de França, histórias antigas, lá longe… Depois a Liga fechou-se em casa – e cada um foi à sua vida.

    Reencontrámo-nos, a Liga e eu, graças a um conjunto de iniciativas editoriais, por altura do centenário de La Lys, promovidas pelo Tenente Coronel Marques da Silva, então dirigente do Núcleo de Viseu (e cuja amizade muito me honra). Foi, porém, o amável convite do Tenente Coronel António Gabriel, o actual presidente da Direcção do Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes, e o seu projecto inovador que me trouxeram para a Direcção do Núcleo. A mim, um civil, pela primeira vez em muitos anos.

Mas, afinal, o que me liga à Liga? Da Grande Guerra já não há sobreviventes; da Guerra do Ultramar os últimos combatentes vão desaparecendo, segundo a ordem natural das coisas; e aqueles que, noutros teatros de guerra têm, depois deles, combatido em nome de Portugal, esses dificilmente recorrem à Liga. Isso significa que o papel assistencialista, que tão bem assumiu na sua origem, encontra cada vez menos justificação. De duas coisas, porém, a Liga não deve, a meu ver, abdicar – sob pena de perder o sentido: honrar o passado, preservar a memória.

Honrar o passado, preservar a memória. Vai para mil anos que na Europa, em África, em terra, no mar, um pouco por todo o mundo, homens bons combateram por Portugal, sofreram por Portugal, tombaram por Portugal. Por nós. Para que nós vivêssemos, morreram eles. Enquanto forem lembrados, porém, não terão morrido em vão. Assim estejamos nós à altura do seu sacrifício!

Honrar o passado, preservar a memória. Enquanto investigador da História Militar, enquanto Português, aderi à Liga com esse duplo objectivo em mente. Se, pelo caminho, encontrar quem me acompanhe – missão cumprida!

Dr. Artur Polónio

1ºVOGAL
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1º Vogal 

 Os Ex-Combatentes fizeram o que a Nação lhes pediu e nunca é tarde demais para serem, por isso, reconhecidos. A Liga dos Combatentes pode ser a última oportunidade para que os Ex-Combatentes sintam que o seu sacrifício não foi em vão. Simples atos de gratidão podem compensar a falta de apreço ou reconhecimento durante a vida do Ex-Combatente.

 

 O Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes tenta envolver, homenagear e reconhecer os Ex-Combatentes das mais diversas formas, nomeadamente:

  • Dar aos Ex-Combatentes a oportunidade de contarem as suas historias;

  • Ter em conta as sugestões que possam oferecer para a melhoria dos apoios prestados;

  • Apoiar as famílias dos Ex-Combatentes, fulcrais elementos para a sua reintegração na Sociedade;

  • Aceitar, sem julgamento, o Ex-Combatentes como ele é.

 

O Núcleo de Viseu da Liga dos Combatentes coleta, preserva e torna acessíveis os relatos pessoais dos Ex-Combatentes para que as gerações futuras possam ouvir diretamente e melhor compreender as realidades da guerra.

 

Estamos à sua espera...

Tenente Coronel João Leão

© 2021 por Daniela Casais e Mariana Pais

Ligue:

232 423 690

Email:

viseu@ligacombatentes.org.pt

Endereço: 

Rua da Prebenda, 3 

3500-173 Viseu

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